sexta-feira, dezembro 29, 2017


Este ano que se agoirava uma quase perfeita repetição dos anteriores, afinal não foi.
Morreu sempre de fora e gente de dentro e, gente que nos morreu cá dentro.

O crescimento e reconhecimento dos erros e das trapalhadas emocionais que criamos dentro de um círculo mágico semi opaco, não passaram de um espelho projectado das nossas expectativas. Reconhecer a própria sombra é um passo em frente directo ao híper para renovar o stock do produto de limpeza.

E porque hoje é sexta, e porque acabei de lavar todas as juntas da cozinha com a escovinha das unhas e respectiva lixivia, deixo-vos aqui um grande adeus de até para o ano. Sem pedidos estrelares de Boaventura e fé no próximo, mas secretamente a desejar que o euro milhões me reconheça capaz de gerir a quantidade de merdas que conto fazer até ao fim da vida.

p.s.
resta-me acreditar que há gente boa(mais que não seja, continuo uma naif)



J.P no ano da graça de 29/12/2017

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