sábado, novembro 12, 2005
Nocturnos
Tecla-me devagar como um suspiro, desbota-me as cores deste teclado, em dedos finos vibráteis mas seguros.
Amarinha-me o vestido que te subo em pele branca, batuta maestrina delicada, e repousa no teclado que te ofereço, neste banco tripé que se diz alma.
E depois
recorda-lhe som melodia a esta arquejante traviata.
Ouves-me?
A madeira do piano está tão fria e, lá fora já dorme a cotovia.
Foto de autor desconhecido
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JP, desbota-me até corar/ até a pele branca avermelhar/nesta alma indelével a suspirar/até que a cotovia possa acordar. Lindo o seu poema. Beijinhos.
ResponderEliminarJP, não tive outra alternativa senão apagar os soslayo. Agora se puderes vir ao meu novo canto é:http://mategoinmente.blogspot.com/. Beijinhos.
ResponderEliminarJP. que silêncio ensurdecedor! Me apavora tamanho silêncio...
ResponderEliminarQuanta sensualidade e quanta beleza nestas palavras muito bem escritas!
ResponderEliminarQue belas pernas JP. tenho que voltar a colocar as minhas em forma, senão não há pianista que me aguente!
ResponderEliminarOlha o teu texto está divinal!
Só tenho pena de não ter-te conhecido em Aveiro!
Um beijinho muito grande!
CSD
OH AmeixaClaudia, havemos de nos encontrar. Se não for em Aveiro, outro sitio virá.
ResponderEliminarObrigado pelas palavras
Beijinho grande também
Mal posso esperar para tal!
ResponderEliminarBjo
CSd