domingo, maio 19, 2013

máscaras


Ah! escorreita maldade enganchada no brilho da malícia que se prolonga insidioso, a máscara descolada de um dos cantos.
triste de quem se acha esperto ostentando a moleza do verme escondido entre as pedras e se calca ao passar…
triste constatação de saber antes e saber já…
mais um pequeno desapontamento...
mais uma realidade da pequenez da personalidade...
o adeus aos poucos do que já não faz sentido…
a máscara que te arranco devagar enquanto sangras...


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