Ai...
Que fastio de criaturas apalaçadas, geométricos e gélidos salões amplo espaço onde tudo cabe e não está lá nada.
Ai.
Que fastio olhar de longe o esborratado da iluminura debruada a ouro fosco, enquanto me acomodo na borda da cadeira manca meio inglesada.
- Não me ouves?
- É porque estás lá longe, e os tectos são altos.
-Quê?
- E os brocados são do século passado.
-Fala mais alto.
-Os brocados. Os bocados dos brocados, consegues ver?
- Mal. Estão longe.
-Pois estão. Mas são brocados. Nas janelas. Não as abres de vez em quando?
Ai...
Que fastio de morte e os salões com tantas portas. E o eco titilante das moribundas traças cegas esvoaçantes, continua a dispersar-me.
curiosamente isto fez-me lembrar o slogan do Clio de há uns anos atrás: grandes p'ra quê?! ;)
ResponderEliminareheheheh
ResponderEliminartens razão fábula, grandes para quê?
;)
Amiga JP:
ResponderEliminarQuando puderes passa no In mente...
:)
Um beijo.
JP:
ResponderEliminarApalaçados e brocados inóspitos, p'ra quê!? Ai que fastio... Um beijo
:))
fiquei a saber Chez Marie que havia festa por estes lados... pá, onde está o bolo? ;)
ResponderEliminarprontus ;) já vi que não é'qui, é no II, mas tb espreitei e lá num'via bôle!
ResponderEliminarna sou de bôles fábula :D
ResponderEliminarnem me lembrava da anualidade, a marie é que é uma querida
Beijoca Soslayo
ResponderEliminar:)
... e que fastio de fachadas e de figuras fúteis, fabulosas no seus fatos de fotografia;
ResponderEliminar...e das revistas rosadas, de criaturas espalmadas que se encornam nos intervalos dos dias;
... e dos meninos adultos que apontam armas às ideologias do sentir, porque trocaram o pensar pelo agir.
... e das mentiras avulsas ditas na televisão com imagens à mistura a convencer-nos de que vida é fácil, futil, fabulosa...
... mas é dura!