Quando era pequena perdia-me a olhar o mar. Era um inferno a volta a casa repleta de amuos e birras mudas soluços engolidos nas bochechas molhadas de sal da praia e de olhos pequenos presos nas vagas. Agora, quero voltar a perder-me no fim do dia já na etapa final onde devemos todos voltar, aos lugares onde os olhos pedem voos longos, vorazmente, como sempre foi do meu feitio inquieto. Sempre de boca serrada porque a felicidade não se grita é um novelo que nos destrambelha a alma e é só nosso.
#joanacordeiropestana5anos
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