A vida também precisa que lhe escrevas, é a modos que egocêntrica em dias alternados, despe e veste a farpela domingueira como quem se mostra à gente na esquina, a usar farrapitos de conversas enquanto desconstrói corpos que se trocam pelo dia conforme lhe dá na veneta. É um virote, não se condói. Parece vento daquele que nos entra pelo cabelo.
É chata a vida.
Mas a porra da inveja da ventania. Magicamos por entre as gretas escaqueirando o verniz. Por onde te escapas quando fechamos as mãos? Por entre os dedos, então não sabes que a vida é polida por areias ancestrais? Podes é aproveitar na volta da esquina. Descontrai-te que ela agora não está a olhar. Vai lá calçar as pantufas devagarinho, escreve-lhe cartas de amor e ódio, como o senhor da pala de cabedal - ou mero pano de linho tingido – como cartas de alforria de alguidar. Tal qual a carne.
E a carne é fraca.
(se eu lhe escrever um "émél" achas que a gaja me responde? sempre é mais prático, barato, sei lá, nem é preciso sair de casa para ir ali ao correio e depois uma bicha(fila) do caraças e os selos, aquele sabor a cola na língua que não sai. Sei lá.)
ResponderEliminarA carne é fraca porque se balda aos treinos da vida. E depois é uma pescadinha de rabo na boca: não vai aos treinos porque está fraca e mais fraca fica por não ir.
ResponderEliminarMas valha-nos a carne fraca para esquecer as chatices da vida. ;)
A carne é fraca? Muda de talho, pá... :-)
ResponderEliminarná...com emel não chegas lá, a gaja gosta de contactos directos
ResponderEliminar;)
Abençoada carne marie.
é o que nos vale
;)
Já mudei filho, mas não percebi se tinham chispe, o gajo continua com as botas calçadas
:D
Oh Jacquelina Pandemónio, dói-me por baixo das mamas, do lado direito das costas e nos gémeos,achas que estou com apendicite???
ResponderEliminarClaire, amiga a mim parece-me uma forte crise de gases...
ResponderEliminarQueres que te meta uma sonda cherie?
=)
agarro na porra da caneta e escrevo à chata da vida: a carne é fraca. mas como está uma desgraçada de uma ventania lá fora, vou sentar-me à lareira. é um virote. descontraio-me, a vida não está a olhar... ;)
ResponderEliminarComo gosto da tua escrita... :)
ResponderEliminarfábula, os chamados trocaralhos não é? ;)
ResponderEliminarPati, tu não me podes dizer essas coisas assim a seco que eu sou uma gaja sensível
:)
Ops... não me digas que encontrei um buraquinho para espreitar no teu muro... ;)
ResponderEliminaraté os muros mais largos têm fissuras, pati...
ResponderEliminar=)
Um beijo minha querida!
ResponderEliminarCSD
Sendo assim, sem cartas de alforria vou para o teu pátio fazer o pino ;-)
ResponderEliminarjo, só aprecio o facto de a tua escrita estar completamente esvaziada de lugares-comuns...... =)
ResponderEliminaras tuas beijocas são doces Ameixaclaudia, ora deixa-me ir ali buscar uma bolachinha
ResponderEliminarChuack :)
Anda Claire, o pátio é amplo e ninguém te ouve.
ResponderEliminarQuando estiveres aliviada tomamos o cafézinho
:)
Fábula, sem stresses amiga...eu entendi-te.
ResponderEliminar;)*
O pior, não é escrever-lhe, mas saber a morada para onde enviar as cartas (as minhas, ao que sei, extraviaram-se todas lol) ;)
ResponderEliminarvanus, as cartas que escreves não se extraviam pá, vais ver que são como as que escrevemos ao pai natal, um dia quando menos esperares o gajo escreve-te de volta
ResponderEliminar;)