quarta-feira, julho 04, 2007

Era uma vez


uma vida repleta de fragmentos áticos, num mundo emurchecido amalgamado segundo a teoria do caos em múltiplas arcadas facetadas. Mas um dia talvez depois das chuvas, entumeceu-se, criou raízes aéreas, arejando-as sem pudor tal qual feridas gangrenadas, acto de permissão suspenso, andarilhadas dali para a crosta superficial, onde permanecem enfim serenas no limbo morno da dor já reconhecida, somente.

Naquele dia fora do calendário da vida de todos os dias confiei-me e confiei-te. O lado esquerdo maltratado do coração escolhou-se em ti, enquanto os escolhos do lado direito afastados te deixaram passar de mansinho na água rasa.

E agora, deixa lá de brincar aos aviãozinhos e volta para casa já e deixa-me fingir que sou uma gaja fraquinha e que preciso de um peito másculo onde encostar os temores e os humores.

6 comentários:

  1. Hum!... Isso faz-me lembrar que estou a precisar de férias.

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  2. lol lol lol

    São tramados estes miúdos ;) a quem temos de repetir as coisas várias vezes. ;)

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  3. o que uma fotografia de mar faz ás pessoas,cap
    ;)

    surdos selectivos marietree
    apenas surdos selectivos
    :D

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  4. Encosta-te lá então.

    Acho que te está mesmo a apetecer umas férias...


    CSD

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  5. tou quase lá ameixa,quase,quase...
    :)

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  6. Também podem encontrar histórias que recebemos no nosso blog, são as aventuras e desventuras de quem compra um serviço de internet. os preços, o susto com as facturas, a falha no serviço, todas as tropelias.
    Kissinho

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