Onde trabalho, bem como em mais dúzias de sítios semelhantes, a quantidade de pessoas produtivas está abaixo do nível critico. Não é novidade. O povo agradecido pela esmola continua a barafustar com a boca pequenina pelos cantos e pouco mais. Quando a lua vai alta e os chefes brandos já ressonam, os elementos perdedores roem pequenos despojos, salivando bactérias fétidas ininterruptamente sobre os comunicados internos, externos e, outra vias mais ou menos oficiosas de normas e aplicativos que nem para limpar o cu servem porque o papel é modelo A4 HP jacto de tinta especial. Arrotam sempre no fim, lá isso faça-se justiça.
Na manhã seguinte como fiéis servidores absolvidos pela neblina, escondem os nós dos dedos e fazem uso da saliva gelificada espalhando-a abundantemente nas omoplatas do respeitoso feitor do galinheiro. Também nada de novo a oeste.
De vez em vez aparecem bolos. Porque fazem anos, porque alguém fez anos, porque se lembrou apenas, porque o filho foi crismado e tinha lá tantos restos da festa e andam todos em dieta lá em casa, porque alguém lhe deu e pronto aqui come-se tudo, porque até há almas ainda puras e fazem isso há anos e prontes nada como açúcar para compensar merdas de frustrações que não se andam aqui a mostrar e que só existem porque a natureza humana é feita para sofrer, porque hoje é feriado do santo não sei das quantas, porque nasceu alguém, porque operaram alguém com êxito estrondoso e temos sempre que nos mostrar agradecidos àqueles anjos e fadas de mãos frias que foram uns santos tão mal que a minha mãezinha andava é só um agradecimento pequenino, e porque, ao fim de algum tempo alguém se vai embora de vez.
Nesta altura é que a coisa se torna hilariante.
Andaram aqueles filhos de uma grande puta a inventarem aleivosias contra a quase abalada todos os bocadinhos que conseguiram fazendo-a debulhar em lágrimas que chorar até faz bem desentope os canais, revirando os olhos de desdém ela só aqui fazia meio tempo porque quis, e no final de um turno já fizeram desaparecer um bolo de quatro quilos, que verdade seja dita até é uma boa merda seca que nem cornos mas até parece mal a rapariga ter-se dado ao trabalho de vir carregada com aquilo e agora ninguém comer.
E suspirando, limpam os restos da carcaça dos cantos da boquinha delicadamente envolta em batom do cieiro, com o respectivo dedo mindinho espetadinho que a gente aqui é fina.
P'ro caralho!
Que belo microcosmos. :)
ResponderEliminarDesta vez até te comento por imagem:
http://redescolar.ilce.edu.mx/redescolar/publicaciones/publi_reinos/fauna/hiena/hiena1.jpg
:)
ResponderEliminarÓ JP, tu não te importas que imprima este teu post e cole no meu local de trabalho, pois não?...
ai cap nem me digas nada, que estou capaz de as comer vivas
ResponderEliminar;)
Não Marietree, imprime e cola, tipo poster, mas não te esqueças da nota de rodapé com as devidas elucidações
ResponderEliminar:)
Onopatopeia de arroto sera , pfadrrr…. ai ii tava aqui apertadinhooo.hihihi
ResponderEliminarPorque razão há mais dessas pessoas do que das outras que não chateiam ninguém.....
ResponderEliminarUm bom pfadrrr...para ti também Claire
ResponderEliminar:D
:D
Devem pertencer a um grupo genético modificado pela acção do mesmo ar saturado que respiram, patioba
ResponderEliminar;(
LOL!!! Estou a ver que trabalhamos no mesmo sítio ó pá! (e o raio dos bolos que padecem sempre o mesmo mal, aquele pao-de-ló desenxabido com recheio de ovos molos, bléárgh, e ressequido porque foi comprado na véspera e pernoitou em casa do "festejante" e percorreu longos caminhos sujeito ao AC do carro, até chegar ao bandulho das hienas. :-))))
ResponderEliminarpois é mar, já a maria também achou o mesmo ;)
ResponderEliminarlugares demasiado fechados fazem trazer ao de cima o melhorzinho de nós.
Eu como fanática por doces não possoa falar muito...
ResponderEliminarSó aquilo do dedo mindinho é que me deixa com a pulga atrás da orelha...é que a mim sempre me disseram que é altamente parolo, acho que aí para a capital diz-se possidónio,ou melhor, pindérico, espetar o dedo mindinho!
o meu ex- é que dizia que o avô, sendo de alcântara lhe dizia que essa prática era o cúimulo do chique!
acho que neste portugalejop já ningu
ém se entende. Não há meio de hver unanimidade no que toca às boas maneira.
O melhor é perguntar à Professora Doutora em matéria de etiqueta: Paula Bobone. Ou então ao casal mais chique de Portugal. nelo e Idália.
CSD
Espero que tenham percebido alguma coisa do que escrevi no coment anterior. Já nem consigo contabilizar o número de gralhas que para ali estão. Jã estou que nem posso com tanta gransnadela visual!
ResponderEliminarCSD
Espero que tenham percebido alguma coisa do que escrevi no coment anterior. Já nem consigo contabilizar o número de gralhas que para ali estão. Jã estou que nem posso com tanta gransnadela visual!
ResponderEliminarCSD
Espero que tenham percebido alguma coisa do que escrevi no coment anterior. Já nem consigo contabilizar o número de gralhas que para ali estão. Jã estou que nem posso com tanta gransnadela visual!
ResponderEliminarCSD
JP:
ResponderEliminarPronto, já sei, fez noite e, está com um azedume que "sai da frente!". Onde é que eu já vi este filme: de trazer um bolo, para o serviço!? Pensava este ingénuo soslayo que isto não acontecia em mais parte alguma... já mandei imprimir e com aquele saco e/ou cesto que existia nos tempos das caravelas no alto do "mastro".
Um beijo.
;)
JP:
ResponderEliminarTens lá mais uma coisinhas daquelas que tu gostas muito minha querida amiga! Desenvencilha-te.
Um beijo
;)
Ameixaclaudia
ResponderEliminardeixa lá a Bobone sossegadita que essa história das etiquetazinhas deixa-me sempre assim a a modos que enjoada. Normalmente vem muito bem embrulhada em papel de hipocrisia.
quanto ás gralhas, carga nisso ;)
toma beijo
Soslayo, este filme é um repete repete, quase tão patológico como a unha comprida do dedo mindinho.
ResponderEliminarE não, este azedume não é fruto de mais uma noite sem dormir, resulta apenas do acumular de 20 anos de observação.
bjo
Nem imaginas a maneira limpa e discreta que arranjei para me desenvencilhar da tal coisita Soslayo.
ResponderEliminar...vou fazerdeconta que nem li
;D