Sei que a terra ainda morna te adormece a semente lactente e impávida no seu sono invernal.
Sei da humidade na cápsula inchada e fértil.
Sei que a pequena raiz afoita e sequiosa dos húmus calcados de gerações se desenrola silenciosa, esticando preguiçosas radículas imberbes e ociosas.
E sei ainda que num qualquer silencio de uma noite fresca e vibrátil, se vai erguer qual Fénix um Arbo em língua de esperanto.
E em cada anel uma vida e em cada vida todas as vidas e em todas as vidas que se reste o universo mudo e observador da amalgama das vidas que se tornarão sementes cápsulas inchadas de nós restos.
E já apertei o cilício do tempo, que não tenho, para te desejar todos os anéis do mundo MarieTree.
Oh mulher tu deixas-me sem palavras e zonza de emoção com este texto maravilhoso que me dedicas.
ResponderEliminarMuito obrigada que vou pegar em todos os anéis que me dás para renascer em cada dia. :)
Toma lá um beijão que nem que mais diga. :)
E não digas, ide escrever e que um senhor com tudo no sitio te acompanhe :-)
ResponderEliminarBeijo mulher árvore
Já arrepelava eu os parcos cabelos, as vezes que por aqui vinha batendo com o nariz no portão do quintal, quando eis que Vénus, da espuma, qual Fénix se alevanta.E que bem s'alevanta, uau.
ResponderEliminarBjs, tímidos
Oh homem,o portão anda encravado?
ResponderEliminarDeixarei a almotolia perto, então.
bjo