sexta-feira, outubro 27, 2006
Aos vinte e dois anos numa noite qualquer ao acaso, meti toda a roupa que consegui em duas pesadas mochilas e iniciei a reconstrução do segundo mundo.
Aos trinta e nove sem roupa nem mochilas, iniciei o terceiro.
As fronteiras que nos cercam e paralisam.
É absurdamente complicado acostumar olhos a desfocalizar a trave.
Quem sabe se a cegueira temporária é a cura da reaprendizagem.
Da chave que nos abre a cancela.
Da cancela onde o cotovelo repousa gasto.
Aos quarenta e um, o portal do quarto mundo arrastou-me num turbilhão.
Como rã, aproveito as poças frescas e não reconheço a pele já riscada que se olha.
Ando repleta de mundos reconstruídos.
Aos quarenta e três perdi o rasto da cancela, mas tenho guardado no coração o comando acobreado do portal.
Imagem daqui
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as coisas que se guardam no coração, em princípio não estão perdidas e são importantes. ainda que, por vezes, lá fiquem adormecidas um tempo.
ResponderEliminarque bom um post novo! :)
vou dormir que isto não são horas de filosofar ;)
Não te esqueças de instalar um daqueles alarmes com ligação à central da securitas, não vá o diabo tecê-las.
ResponderEliminarAnda aí muita malandragem... :)
Somos tanto mais ricos quantos mais forem os mundos que soubermos reconstruir. E quanto a poças frescas é sempre de aproveitar :-)
ResponderEliminarui, isto de egos perdidos, depois reconstruidos, é como os impérios... são 1001!
ResponderEliminarvieste confirmar a teoria de que a nossa vida se faz por etapas.
ResponderEliminarDe preferência em linha ascendente!!!
aNa, nada está esquecido, apenas arquivado.
ResponderEliminarE sem coisas no coração nada vale a pena.
:)
bjo
A central de securitas Shark,está ligada. O verdadeiro comando tem sempre vários sensores espalhados
;-)
Ai Mar, o que gosto de poçinhas.
E somos feitas de mundos acredita.
;-)
Pois MRF, são mais de 1001
;-)
Sempre em linha ascendente Elipse.
Nem pode ser de outra forma pázinha
:-)