Mas também sei que voltar costas nem sempre é fugir.
E descobri talvez tardiamente, que abandonar o palco é dar-nos uma vez mais a oportunidade de pensar em paz no camarim.
Podemos assistir então comodamente, à descrição técnica e pormenorizada dos nossos rituais antigos vivenciais e, torná-los uma experiência única e irrepetível pela graça conjunta de um estadío burlesco.
Agora, gostava de ser uma outra coisa qualquer.
Talvez um pássaro de fogo renascido.
E acordar serenamente repousado nesta areia, a aguardar que as ervas nasçam.
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foto by Cão Vadio
Exelente foto... na aridez e na simplicidade está uma beleza meio escondida, uma beleza tímida!!
ResponderEliminarGostei.-)
J.P., quando a senhora se põe à escrita, não brinca, mesmo de férias! O texto é óptimo e a foto do Cão Vadio é soberba.
ResponderEliminarFicaria preocupada com o texto, não fosse achar que não és de desistir! Força por aí!
ResponderEliminarPatioba, e eu desisto lá do que quer que seja? Olha quem... ;-)
ResponderEliminarO dona mrf é muita água da piscine dans le cerebre...oh Jean Marie vien ici, enfant dum cabrão!!
f-miranda da terra onde moro, também concordo que a foto do cão é fabulástica, que é uma nova mistura escutada até à exaustão nestas férias.
A beleza tímda é uma frase bonita :-)
E é oh Dona mrf, está visto, e dizer-me sem preparo, tipo o teu gato subiu no telhado, que o texto e tal e coiso...até corei pá...;-0
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