quinta-feira, maio 12, 2005
Enformei-me rodeada de muralhas, de campo e de rio aos fins-de-semana, e mar nas férias grandes, e cidades lá ao longe em estradas de alcatrão sem fim. O estômago volteado ao cheiro da gasolina que me leva para sítios inventados, agora vou aguentar só mais um bocadinho.
Falta-me o hálito e o peganhento unguento das estevas floridas orvalhadas de cheiro da terra. Lembrei-me delas agora, ao tocar de leve o Loendro verde que cresce descarado na floreira do apartamento.
Chuvisca na cidade e entretenho-me nas memórias, enquanto o meu cérebro só consegue debitar “devolve-me os laços meu amor” daquele gajo dos olhos tristes…
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sulca um novo caminho
ResponderEliminarum caminho novo
onde a estrada páre e
tu sigas sempre
sempre em frente
olha
para a tua direita
vês a savana
bela
e adormecida
Olha à tua esquerda
vês as acácias
e as zebras ao fundo
dançando
correndo
vivendo
Sonha
inventa
reinventa
e torna a inventar
e a sonhar
e a reinventar
mas
caminha
caminha sempre
para lá
para a palavra
começada por F
porque tens a vida
os rebentos
nos olhos o olhar
e no peito
o coração
caminha sim
sempre em frente
contigo
e com a vida
num caminho
de felicidade
sempre
a luz
a cor
e o sol
Para ti J.P.
Bj
Bin
Assim não vale pá...que sou uma chorincas.
ResponderEliminarObrigado Bin, obrigado por este bocadinho de "vida selvagem".
Beijinho